VIOLÊNCIA URBANA NO BRASIL
Na manhã deste domingo o Brasil assistiu mais um capítulo da violência urbana que assola o Rio de Janeiro, esse fato ganhou destaque após um cinegrafista da Tv Bandeirante ser atingido por um tiro de fuzil enquanto filmava toda a ação policial, esse na realidade é um reflexo da guerra urbana brasileira, onde o tráfico de drogas e a falta de ações concretas por parte do poder público revelam um país que ainda está longe de combater o crime organizado. Aproveitando o assunto em questão postei um breve comentário e incluí o vídeo original momentos entes do jornalista ser atingido. Expresso aqui minha indignação e repúdio pela onda de impunidade que reina em nossa sociedade!
Segundo o Dicionário
Houaiss, violência é a “ação ou efeito de violentar, de empregar força física
(contra alguém ou algo) ou intimidação moral contra (alguém); ato violento,
crueldade, força”. No aspecto jurídico, o mesmo dicionário define o termo como
o “constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, para obrigá-lo a
submeter-se à vontade de outrem; coação”.
Já a Organização Mundial
da Saúde (OMS) define violência como “a imposição de um grau significativo de
dor e sofrimento evitáveis”. Mas os especialistas afirmam que o conceito é
muito mais amplo e ambíguo do que essa mera constatação de que a violência é a
imposição de dor, a agressão cometida por uma pessoa contra outra; mesmo porque
a dor é um conceito muito difícil de ser definido.
Para todos os efeitos,
guerra, fome, tortura, assassinato, preconceito, a violência se manifesta de
várias maneiras. Na comunidade internacional de direitos humanos, a violência é
compreendida como todas as violações dos direitos civis (vida, propriedade,
liberdade de ir e vir, de consciência e de culto); políticos (direito a votar e
a ser votado, ter participação política); sociais (habitação, saúde, educação,
segurança); econômicos (emprego e salário) e culturais (direito de manter e
manifestar sua própria cultura). As formas de violência, tipificadas como
violação da lei penal, como assassinato, seqüestros, roubos e outros tipos de
crime contra a pessoa ou contra o patrimônio, formam um conjunto que se
convencionou chamar de violência urbana, porque se manifesta principalmente no
espaço das grandes cidades. Não é possível deixar de lado, no entanto, as
diferentes formas de violência existentes no campo.
A violência urbana, no
entanto, não compreende apenas os crimes, mas todo o efeito que provocam sobre
as pessoas e as regras de convívio na cidade. A violência urbana interfere no
tecido social, prejudica a qualidade das relações sociais, corrói a qualidade
de vida das pessoas. Assim, os crimes estão relacionados com as contravenções e
com as incivilidades. Gangues urbanas, pixações, depredação do espaço público,
o trânsito caótico, as praças malcuidadas, sujeira em período eleitoral compõem
o quadro da perda da qualidade de vida. Certamente, o tráfico de drogas, talvez
a ramificação mais visível do crime organizado, acentua esse quadro, sobretudo
nas grandes e problemáticas periferias.
Hoje, no Brasil, a
violência, que antes estava presente nas grandes cidades, espalha-se para
cidades menores, à medida que o crime organizado procura novos espaços. Além
das dificuldades das instituições de segurança pública em conter o processo de
interiorização da violência, a degradação urbana contribui decisivamente para
ele, já que a pobreza, a desigualdade social, o baixo acesso popular à justiça
não são mais problemas exclusivos das grandes metrópoles. Na última década, a
violência tem estado presente em nosso dia-a-dia, no noticiário e em conversas
com amigos. Todos conhecem alguém que sofreu algum tipo de violência.
Há
diferenças na visão das causas e de como superá-las, mas a maioria dos
especialistas no assunto afirma que a violência urbana é algo evitável, desde
que políticas de segurança pública e social sejam colocadas em ação. É preciso
atuar de maneira eficaz tanto em suas causas primárias quanto em seus efeitos.
É preciso aliar políticas sociais que reduzam a vulnerabilidade dos moradores
das periferias, sobretudo dos jovens, à repressão ao crime organizado. Uma
tarefa que não é só do Poder Público, mas de toda a sociedade civil. Ivandro Oliveira
eu vejo hoje em dia muitas pessoas falando de violémcia no mundo e também no brasil vamos promover a paz no mundo isto começa por você mesmo, eu deixo uma pergunta para que gerras que podemos fazer a paz para nós mesmos?
ResponderExcluireu deixo esta pergunta para essas pessoas que veja este meu cometário de a resposta neste mesmo blog.